xororó du goias canta paixão de homem
quarta-feira, 24 de junho de 2009
neocide quem não se lembra de ficar com o cabelo todo branco com o po
O veneno Neocid era, há quarenta anos, era a última palavra em inseticida. Se batia no mercado com o também popular Detefon. ''Contra insetos do lar... NEOCID. É de matar'', dizia o texto de uma publicidade, veiculada na página 2 da revista Manchete em 1961. Sua popularidade era tanta que no Brasil (sem destinção de classe), por aqueles anos e até bem perto da década de 90, se usava o pozinho como arma para eliminar os clãs de piolhos que habitavam as cabeças dos pivetes brasileiros.
Na verdade, não era o veneno que era popular. A população, desinformada, desconhecia os efeitos colaterais do inseticida que vinha em uma latinha do tipo pastilhas Valda. O bom é que na mesma revista Manchete que trazia o anúncio do Neocid, o câncer, a neurose e o infarto eram apontados como as ''pragas'' do século 20.
Há quarenta anos também, além dos ''insetos domésticos'', estava na moda comprar pentes Flamengo, usar sutiens modeladores Peter Pan, ter geladeiras Admiral, fumar Columbia ou Minister e deixar as roupas mais branca com o sabão Rinso.
Era época de JK. É desse tempo a propaganda nacionalista em torno de uma ''eficiente'' indústria automobilística brasileira. Um empreendimento que estava previsto na meta de número 27 das 30 traçadas por Jucelino. Eram doze fábricas produzindo 25 tipos de veículos: Fábrica Nacional de Motores, Ford Motor do Brasil, General Motors do Brasil, Internacional Harvester Máquinas, Máquinas Agrícolas Romi, Mercedes Benz do Brasil, Scania Vabis do Brasil, Simca do Brasil, Toyota do Brasil, DKW-Vemag, Volkswagen do Brasil e Willys-Overland do Brasil.
A exemplo do Neocid ou Detefon, o alvo da propaganda automobilística era o bem estar da família brasileira. Tinha uma do Detefon que colocava um bebê dormindo tranqüilamente depois de uma baforada de inseticida.
E tinha também a do Simca Chambord - o carro de classe fabricado no Brasil - que possuia seis lugares e quatro portas. Se vendia como o melhor carro para ''acolher confortavelmente a família, em viagens tranqüilas e repousantes''.
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